Dar tchau é necessário…

Havíamos planejado sair cedo e realmente fizemos isso porém para um destino que não estava programado, fomos procurar atendimento médico para a Andréia, primeiro passamos em um posto de saúde que nos instruiu a ir até o Hospital São Miguel Arcanjo, lá tivemos um atendimento excelente, e pelo SUS, muito melhor que varias consultas que já fizemos com plano de saúde em Curitiba. Ela fará um post sobre isso…rs

Depois de mais de quatro horas de medicação, soro e acompanhamento, comemos alguma coisa na cantina do hospital mesmo e voltamos para o camping, arrumamos nossas coisas e saímos com direção a São Lourenço do Sul, indicação do nosso amigo Edu, que por sinal não estava no camping para podermos nos despedir, mas logo que saímos, a uns 500 metros encontramos o casal na rua, paramos e conseguimos dar um abraço nestas pessoas tao queridas que apareceram em nosso caminho e nos ajudaram bastante, com eles aprendemos também que é necessário aprendermos a dar “tchau”,  e foi o que fizemos, mesmo com vontade de ficar um pouco mais. Um grande abraço para vocês, Márcia e Edu, nos vemos em Floripa com certeza, aguardem.

Estávamos saindo e resolvemos parar para comprar ao menos algumas barrinhas dos famosos  chocolate de Gramado, passamos no Mundo do Chocolate ou algo parecido, na saída da loja havia uma “roleta da sorte” onde seria possível ganhar um jantar completo, uma tarde no ice bar ou um kit de chocolates, claro que não ganhamos nada, mas… acreditem, recebemos o convite para ouvir uma apresentação de um empreendimento de um grupo de parques e depois poderíamos jantar de grátis…. pena que já estávamos de saída…

O caminho pela 116 foi tranquilo apesar de muitos caminhões e faixa simples, no caminho a Andréia fez contato com a Isis e resolvemos passar na casa dela no caminho para dar um oi, chegamos em São Leopoldo, onde eu conheci a Isis e o Daniel, um casal que a Andréia tinha conhecido em uma viajem a alguns anos e que tem uma energia muito positiva, e juntos conhecemos o Kalil, uma criança linda (apesar de ser parecido com pai…rs). Um pouco de uma boa conversa, pão de queijo e água de coco, mas estava ficando tarde e tivemos que seguir viagem, saímos com aquela sensação de que poderíamos ter passado horas batendo papo com eles e com a certeza de que nos veremos em breve.

De um santo para outro, do Leopoldo para o Lourenço a viagem foi também tranquila apesar do movimento e de passar por alguns motoristas que não tem amor a vida deles e nem respeito pela dos outros.

Chegando em São Lourenço, paramos no posto policial para pedir informações a respeito do camping municipal, neste momento soubemos porque a cidade de nome de Santo, começando com o Sto Pires que nos atendeu na entrada da cidade até a Paula que nos emprestou a máquina de lavar roupas.

O camping estava interditado e o Sgto fez contato com o presidente, ou ex presidente, do Jeep Clube, o Dionelo, que por coincidência havia passado por nós na estrada um pouco antes, ele se prontificou a nos esperar logo mais à frente e se empenhou em providenciar um lugar para ficarmos a noite assim como nos indicou alguns lugares para jantarmos.

Jantamos no Tropicalis, onde comemos um Linguado maravilhoso,  talvez por ser um peixe de água salgada que veio para água doce e teve acesso a uma alimentação diferente tenha um sabor tão especial, como nos disse o dono do restaurante, super recomendado, atendimento de primeira e comida espetacular, lá também  conhecemos um casal da cidade, a Carla e o Renato, conversamos pouco com eles mas já bastou para reafirmarmos o apreço que tivemos pela cidade.

Passamos a noite muito bem instalados na propriedade da  Ana e o Clovis, donos da imobiliária Shulz, eles abriram a pouco um espaço para camping, muito atenciosos e o lugar impecável, lá também conhecemos um casal de alemães que estão viajando pela América do Sul em um motorhome que trouxeram de lá, de uma forma ou de outra conseguimos nos comunicar um pouco com eles e como todas as pessoas que encontramos até agora, pura simpatia.