Iniciamos nosso dia com o café no hotel e saímos para fazer o tal passeio turístico com o ônibus, desta vez fomos até a primeira parada que era mais perto do Hotel, a ideia seria pegar o de 10:30 que passaria por ali às 10:38, já haviam algumas pessoas esperando e descobrimos que o das 10:30 não saiu por algum motivo e deveríamos esperar o das 11h, cheguei a pensar que não era para fazermos o passeio… mas até que foi legalzinho, não fizemos nenhuma parada pois pensamos que os lugares que haviam nos chamado a atenção, como o Estádio Centenário, poderíamos retornar depois com a Marukera (claro que não retornamos…rs) .
Terminado o passeio no mercado, parada e desembarque obrigatório, aproveitamos para almoçar por ali mesmo, resisti e não fomos ao quiosque da Patagonia, e resolvemos almoçar em um restaurante diferente para variar um pouco, o escolhido foi o El Peregrino e o prato foi o Brasero, má escolha a nossa, as carnes estavam bem meia boca, duras, sem gosto e para “ajudar” ainda tinha uma tal de Murcilla, ou algo parecido que não sabemos o gosto pois não tivemos coragem de provar, a cerveja da vez foi a Stella Nigra pq não vi no Brasil, para o meu gosto não serviu pois lembra bastante a Malzbier (meio adocicada).
Além da comida mais ou menos ainda tivemos que pagar o “cubierto” que não é nada mais que uma taxa para garfo e faca (na próxima vamos levar os nossos).
No retorno para o hotel, passamos por lugarzinho muito, muito bacana no caminho, pena que já havíamos almoçado, mas quando voltarmos para Montevideo vamos visitar com certeza, fica a dica. O restante do caminho foi bem interessante também, com músicos na rua, engraxates, vendedores, etc. Aproveitamos para passar em frente ao Fun Fun onde iríamos a noite para conhecer os arredores, chegando no quarto matamos, matamos um potinho de doce de leite com os palitinhos que levamos do restaurante e descansamos um pouco antes de ir para o Fun Fun.
Lá pelas 20h lembramos que estávamos sem dinheiro e que o bar não aceitava cartão de credito, saímos em busca de um caixa e por sorte achamos um bem próximo.
Chegamos no bar por volta das 20:33, estava com umas duas mesas ocupadas e todas as outras reservadas, mas mesmo assim conseguimos um lugarzinho ao lado de um cidadão que estava lá sentado sozinho.
Difícil de descrever o interior do Fun Fun *** http://barfunfun.com/historia/ *** que é o bar mais tradicional de Montevideo e está instalado em um lugar provisório até voltar para as origens onde foi fundado em 1895, mas foi interessante ver que haviam camisetas dos melhores times do mundo penduradas pela parede, entre eles o “El Paranaense” como é conhecido o Atlético Paranaense, Inter, Grêmio e Curintia (mano), procurei do Coxa mas acho que eles nem sabem que existe.
A Andreia ficou meio com dó do rapaz que estava sentado sozinho ao nosso lado e acabei puxando conversa com ele, antes que ela fizesse…rs, não nos arrependemos, pensa num piá gente boa, o Alan de Brasilia, que estava viajando sozinho, compartilhamos uma garrafa de uvita, bebida típica do Fun Fun e criada por eles, lembra muito vinho do porto.
As apresentações de Tango foram excelentes, tanto os dançarinos quanto os cantores, terminada a noite, pelo menos para nós, seguimos a pé mesmo para o Hotel, por volta das 24h.