Acordamos cedo, já com o sol forte e decidimos sair da “cama” logo para aproveitar a praia e descansar um pouco ante de ir ver o Zeca. Tomamos nosso café no camping mesmo, e seguimos a pé até a praia, uma caminhada considerável, aprox. 2 km, atravessando toda a vila e passando pelas Dunas, existem dois caminhos, fomos por um que é um pouco mais longo mas é bem pitoresco (Caminho do Tamandaré) pois tem um “túnel” formado pelas árvores, bem interessante e muito aprazível pois ali temos a sombra para refrescar um pouco, porém… depois disso uma boa subida pelo meio das Dunas e mais uma caminhadinha até as barracas de praia.
Um pouco depois que nos “instalamos” encontramos Pelé e Cristina que estavam na mesma barraca, sim foi por acaso mesmo, e olha que tinha bastante gente na praia. Uma curiosidade desta praia é que o mar vai literalmente empurrando as pessoas pois a maré sobre bastante limitando assim o espaço de areia disponível, tanto que tivemos que pegar nossas coisas e subir para as mesas da barraca do Tartaruga, ali, só para variar um pouco, tinha gente dançando forró também. Voltamos para a vila por outro caminho, muito bonito também, as dunas de Itaúnas.
Paramos no Restaurante Pague Menos para almoçar, pedimos um PF e um bobó de camarão e dividimos os dois pratos, gente que Bobó delicioso!!!
Enquanto a Andréia tomou seu banho eu fiz umas fotos aéreas que chamaram a atenção dos nossos amigos.
Dormimos um pouco e depois fomos jantar na Pizzaria Oásis, que tem uma pizza deliciosa. Saindo da pizzaria fomos ao Bar do Forró, o clima era de festa em todos os lados que se olhava, Itaúnas parece muito aquelas cidades de novela, clima bom e agradável, todo mundo feliz o tempo todo! No bar estava tocando uma banda muito boa: Xaxado Novo, que animou toda a galera, Andréia e eu ficamos observando alguns trajes e costumes, por exemplo: o pessoal amarra a blusa em qualquer lugar tipo poste, corrimão e deixa lá para o caso de fazer frio. Outra coisa: as pochetes tão abominadas são muito usadas aqui e tem vários modelos que a Andréia adorou. Mas o que mais chamou a atenção foi a dança e a alegria estampada no olhar de todos.
A noite estava maravilhosa, mas o Zeca Baleiro conseguiu melhorar tudo, cara simpático, pagou bebida pra uma pessoa, dançou com outra, brincava com o público a todo momento. A Andréia sempre admirou muito e me dizia a todo instante: ele podia tocar Telegrama né, eu tentava explicar a ela que ele não iria tocar porque era um festival de forró, mas ela dizia: “ele vai tocar, eu sei!” e tocou, a última música do show, ela quase chorou de emoção. Depois insisti que ela tentasse tirar uma foto com ele e conseguiu voltou eufórica dizendo que foi a melhor música da vida.
Saímos do show as 2h da manhã e com fome fomos até a La Piada e comemos uma piadina, sem fotos porque a fome era grande, fomos dormir quase 4h da manhã.