Hoje acordamos antes das 3h e não foi pra viajar, o Sandro estava passando muito mal, seu estômago queimava de dor e ele não conseguia dormir passava mal e eu preocupada sem ter o que fazer. Normalmente ele tem dores de estômago por gastrite então já tinhamos comprimidos antiácidos e um vidro de antiácido mas ele tomou os dois e nada adiantava porque vomitava todo o remédio, comecei a pesquisar na internet o que fazer, pesquisei em muitos sites sobre alimentação: o que ingerir e o que evitar, já tive dores assim e por isso resolvemos procurar um médico. Fomos a dois hospitais, no primeiro os médicos só começariam atender às 13h , no segundo nos pediram para esperar e depois de meia hora esperando nos falaram que estava havendo troca de plantão que teríamos que esperar mais. O Sandro estava pálido de tanta dor, estava fraco porque havia vomitado muito decidi tirar ele dali e fui em uma farmácia, comprei remédios para tratamento de gastrite/úlcera e mais antiácido, dei um remédio pra controlar as náuseas porque assim ele conseguiria ingerir o antiácido necessário para amenizar a dor. Arrumei as coisas no carro, verifiquei água, entreguei as chaves da pousada e seguimos para Bariloche. Dessa vez era eu quem dirigia, o Sandro estava muito mal e eu rezando pra chegar logo a Bariloche e então levá-lo a um hospital. por volta das 11h ele dormiu, e a minha preocupação era que eu dormisse também. Odeio dirigir, sinto muito sono dentro do carro e a ruta 40 na Argentina não colabora, são retas intermináveis sem muito movimento ou mudança de paisagem, 1h dirigindo parece 3h. A primeira hora foi bem difícil cheguei a pensar em parar pra descansar afinal eu não dormi nada a noite, estava exausta, mas via o Sandro gemendo de dor e continuava dirigindo querendo chegar logo a um hospital de qualidade. Depois que ele dormiu profundamente meu sono foi passando e fui pensando em tudo o que estava acontecendo e como eu não poderia fraquejar agora. Tive orgulho de mim, pela primeira vez dirigi por mais de 4h seguidas, graças a Deus ele foi melhorando, dei gatorade pra ele se hidratar e melhorar o sintoma de fraqueza, chegamos em Bariloche por volta das 14h30 quando ele acordou ainda estavamos na estrada, sentia dor mas já conseguiu até tirar umas fotos, confesso que nem pensei nisso de tão preocupada.
Procuramos a casa que havíamos alugado no airbnb e pra nossa grata surpresa parecia que estávamos entrando numa casinha de contos de fadas no meio do bosque… lindo!
A casa de Janet era perfeita pra nossa estadia em Bariloche: linda, aconchegante e com uma cozinha bem equipada pra eu fazer as comidinhas saudáveis que o Sandro precisava, fomos ao mercado comprei batatas, cenoura, pêra, maçã, banana, peito de frango. Li que é importante comer frutas (menos frutas cítricas) duas nutricionistas indicavam pêra, maçã e banana. Ele não gosta de banana mas comeu pera e maçã. Enquanto isso fiz uma sopinha. Foi um dia bem atípico em nossas férias e também em nossas vidas, normalmente o Sandro está bem quem costuma passar mal sou eu, mas aquela empanada de ontem derrubou mesmo meu marido, não sei se a empanada por si ou o pimentão do recheio, ele tem uma epécie de alergia me disse que sempre que come pimentão fica assim, mas que nunca tinha sido tão forte a reação. Bom agora poderemos passar uns dias com alimentação feita por nós, sem frituras ou muita gordura. Não sou nenhuma chef de cozinha mas adoro cozinhar e foi bem gostoso poder fazer o jantar.
