Ir ao mercado facilita muito as coisas, hoje acordamos e tomamos café da manhã em casa, depois nos arrumamos e fomos conhecer a Praia do Futuro. Ao chegarmos estacionamos o carro na rua mesmo e já fomos abordados por um rapaz que nos instruiu a ficarmos mais próximos das barracas, porque na região onde não havia muitas barracas havia muitos “ratos de praia” (ladrões), seguimos a risca a instrução e saimos para caminhar em frente as barracas, que são muitas e bem estruturadas!
Escolhemos a barraca Kuka Legal para aproveitarmos a praia, sentei na espreguiçadeira para tomar sol enquanto Sandro e Sarah foram ver como estava a água. Adoro estes momentos, consigo ler, há tempos ler tem sido secundário em minha vida as vezes até esqueço o quanto amo meus livros. Aqui no nordeste ocorre um fenômeno bem diferente do que estamos acostumados, você está na barraca de praia e passam muitos vendedores ambulantes vendendo comida pra vc, no meio das mesas das barracas, por exemplo no cardápio da barraca vendem lagosta a 180 reais aí passa o ambulante cobrando 40 reais, claro que a qualidade do prato na barraca é diferente mas a diferença financeira não compensa. O Sandro estava com vontade de comer lagosta, mas tínhamos acabado de tomar café da manhã e comemos muito bem, então ddeixamos pra matar esta vontade outro dia.
Tomamos água de coco, o Sandro sua cervejinha, e não resistimos a um bolo de pote: brigadeiro com leite ninho, sozinha eu não teria comido, mas a Sarah estava ali pra me ajudar…
Sandro e eu estavamos muito felizes porque a Sarah não gosta muito de sol e tem carência de Vitamina D por este motivo, mas neste dia quis deitar na espreguiçadeira também e tomar um solzinho. O Nordeste muda as pessoas, faz todo mundo gostar de praia e sol. Ficamos lá até começar a dar fome e resolvemos ir almoçar em casa porque assim economizaríamos, a Marukera na oficina nos deixou bem preocupados com gastos extras. Aproveitamos o almoço em casa para descansar um pouco afinal todo sábado a noite tem a “Feira da Madrugada” começa às 18h mas o ideal é você ir mais tarde, quando fomos a maioria das lojas estavam fechadas. Passamos em frente a igreja e estacionamos na rua, próximo a feira, uns cuidadores de carro nos chamaram para apontar a vaga e a rua estava cheia de carros, achamos que não havia problema deixar o carro ali, pagamos R$10,00 para o cuidador. Achei um abuso, mas…
A feira estava lotada de gente, e pelo que vimos a tendência era encher mais, realmente vale a pena: shorts jeans por 25 reais, biquinis lindos por 25 ou 30 reais, saídas de praia entre 10 e 15 reais e as longas por 30. Vestidos por 20 reais e calcinhas até de 1 real você encontrava. Infelizmente tivemos que nos controlar, afinal a Marukera estava na oficina e o gasto poderia ser alto.
Como estávamos sem condições de renovar o guarda roupas passeamos cerca de uma hora e resolvemos ir embora, ainda bem que não demoramos porque a polícia estava chamando o guincho, aquele local era proibido estacionar, havia uma placa meio escondida por uma barraquinha e só vimos neste momento, ficamos felizes por não termos sido multados, eles disseram que é bem comum acontecer com turistas porque os aproveitadores chamam e vc pensa que pode, esquece de procurar a placa. Eles têm a obrigação de chamar o guincho mas viram que era carro de locadora e entenderam a situação. É papai do céu nos ajudando sempre, meia hora mais e buscaríamos o carro locado no guincho.
No caminho para o apto passamos pela beira-mar, muito movimentada tanto que não conseguimos parar para caminhar um pouco por lá e fomos embora.