15/05/17 – Coyhaique a Puyuhuapi

Acordamos cedo e com chuva, aliás choveu a noite toda, tomamos um café e saímos lá pelas 11 horas em direção a Puyuhuapi, antes passamos no posto abastecer e em uma farmácia para comprar líquido para as lentes da Andréia. De volta a Carretera Austral, que estava muito bem pavimentada neste trecho, o início da viagem foi tranquilo, apesar do movimento e da chuva, devido ao tempo nublado não conseguimos ver muito do que estava a nossa volta, de qualquer forma ficamos impressionados com a quantidade de água que descia das montanhas, era muita, muita água mesmo descendo e vários riachos, cascatas pelo caminho.

            

Pela primeira vez na viagem eu peguei o caminho errado, na verdade foi a segunda mas a primeira percebi em 500m… neste caso, foram uns 90 km e uma hora e meia “perdidos” entre ir e voltar para a Carretera Austral, quando retornamos pegamos alguns trechos de muitos buracos, água vertendo das montanhas por todos os lados, pequenos riachos atravessando a pista, o que exigia um cuidado maior na direção, mas o negócio começou a ficar bom mesmo depois que acabou o pavimento e passamos por vários trechos com deslizamento de pedras, árvores caídas, bloqueio de estradas…. sério mesmo, a vista que perdemos por ter feito este caminho com chuva foi “compensada” pela emoção que tivemos..rs… Principalmente quando tivemos que parar porque havia uma camionete parada bloqueando a estrada, pelo que pudemos perceber estavam tratando de fazer funcionar algum tipo de máquina que estava na beira da estrada, problema é que paramos em um ponto com muitas, muitas pedras caídas, até por isso a estrada ficou bloqueada com apenas um carro parado a frente.

         

Quase chegando no destino descobrimos que havia um trecho da estrada que estava em obras e bloqueado entre as 13 e as 17 horas, isso eram umas 18:45, a sugestão que nos deram foi de visitar o parque Queulat enquanto esperávamos, seguimos ate a entrada do parque mas decidimos não entrar pois teríamos apenas uma hora para passear no  parque e com o tempo que estava não conseguiríamos ver muita coisa, as meninas aproveitaram o tempo para fazer as unhas, chegando perto das 17 saimos da entrada do parque para a carretera para podermos seguir viagem, foi então que descobrimos que há um horário de inverno no Chile e que estávamos uma hora adiantados…. o jeito foi esperar por mais 1 hora…

Depois que liberaram a estrada tivemos mais um 40 minutos de emoção, pista muito, muito ruim, em obras, pedras, buracos, rios pela pista, foi bem interessante, neste momento fiquei muito grato por estarmos dentro da Marukera, que superou muito bem todos os desafios, nos mantendo muito confortáveis, apesar da tensão.

Chegando na cidade, à noite e debaixo de chuva, muitas ruas estava bloqueadas e as que estavam liberadas estava alagadas, mais alguns pontos para a Amarok. Paramos no primeiro estabelecimento que vimos que estava aberto,  Hostería Alemana, um restaurante e pensão, descemos e conversamos com a D. Lidia que nos informou que não tinha vagas mas nos indicou um lugar para tentarmos o pouso, nos informamos também sobre as opções para jantar no seu restaurante: congrio e merluza, para nós estava ótimo, porém antes de comer fomos procurar outra hospedagem, achamos fácilmente e resolvemos ficar por lá mesmo, até pq neste momento ninguém queria ficar procurando, o preço estava bom e os quartos estavam limpos, não precisamos de mais nada, ou melhor, precisamos comer, voltamos no restaurante da D. Lidia e claro que pedimos os peixes, comida simples e saborosa, o fato estamos sem comer praticamente o dia todo não influenciou no julgamento, estava bom mesmo repetimos.

Voltamos para a hospedagem para poder descansar um pouco e tentar efetuar a reserva para Bariloche.